Contra o lay-off (suspensão da prestação de trabalho) que a Visteon pretendia impor, o SIESI/CGTP-IN pronunciou-se formalmente, por falta de fundamentação. Em nota divulgada dia 19, o sindicato afirma recear que o quadro de instabilidade na fábrica de Palmela «esteja a ser determinado não tanto pela redução de actividade, mas mais pelo objectivo da administração de aproveitar o ambiente de “crise” para tentar obter mais apoios do Governo e, ao mesmo tempo, diminuir direitos dos trabalhadores, conter as reivindicações salariais e impor as normas mais graves do Código do Trabalho». A empresa pretendia entrar em lay-off durante onze dias, em Dezembro, e quatro dias por mês, de Janeiro a Abril, mas não comprovou a diminuição de actividade e recusou realizar acções de formação profissional, quando há um débito de 105 horas.